O ambiente dos negócios do século XXI tem se mostrado cada vez mais competitivo e predatório. Os fluxos de capitais gerados pelo ambiente globalizado transformam-se rapidamente em oportunidades a ameaças, sejam eles produtivos ou especulativos. Gerenciar uma empresa com eficácia requer habilidade para criar planos que guiem a empresa conforme sua estratégia e de forma alinhada aos seus orçamentos. Requer também uma grande capacidade preditiva, simulando e experimentando variações nos seus drivers internos e externos, projetando prováveis resultados com precisão.
Neste cenário de instabilidade, a aplicação de CPM – Corporate Performance Management ou, mais corretamente, Comprehensive Performance Management é uma peça fundamental para que a organização possa acompanhar as circunstâncias em mutação, permitindo que os gestores façam previsões e analisem cenários alternativos rapidamente, refazendo o melhor curso de ação. CPM nada mais é do que um macro conceito de gestão que inclui Processos, Metodologias, Métricas e Tecnologias que permitem a organização monitorar, medir e gerenciar sua performance.
De forma geral, o mercado encontra-se razoavelmente educado no sentido de que CPM é uma estratégia corporativa que busca alinhar departamentos para otimizar seus negócios, reduzir seus gastos e ampliar a performance. Por ser uma estratégia, não deve, portanto, ser conduzido a nível departamental. Não é, tampouco, um projeto com início, meio e fim, é um conceito que deve ser adotado continuamente pela empresa, constantemente aprimorado e integrado ao DNA da organização.
Tradicionalmente, muitas das ferramentas concebidas fora do Brasil para realizar essas tarefas têm estado fora de alcance para as empresas brasileiras devido ao seu custo de aquisição ou, mais frequentemente, ao seu custo total de propriedade, que inclui sua instalação, utilização e manutenção. Felizmente, soluções nacionais têm surgido para suprir esta lacuna, suportadas ainda por terem sido projetadas, desde o princípio, levando em conta as características peculiares das operações e regulamentações brasileiras em oposição à simplicidade das realidades norte-americanas ou europeias, haja vista as diferenças no sistema tributário e trabalhista.
Empresas de todos os portes necessitam gerenciar seu desempenho com eficiência e buscar a agilidade para adaptarem-se as mudanças impostas por este ambiente volátil.
Mas é importante afirmar que empresas de todos os portes possuem praticamente as mesmas demandas de gerenciamento de desempenho.